AINDA SOBRE 2010...
A partir de hoje, os trabalhos feitos pelas turmas em 2010, estão sendo enviados para os arquivos do nosso blog. Esses arquivos ficam aqui no blog mesmo e você pode vê-lo no lado esquerdo da nossa página inicial. Lá, você encontrará a opção "Trabalhos do 3º ano em 2010" e poderá vê-los no momento que quiser.
COCO VERDE E MELANCIA
História do nosso folclore recontada por Ricardo Azevedo no livro
NO MEIO DA NOITE ESCURA TEM UM PÉ DE MARAVILHA.
"O MENINO PASSOU A SER COCO VERDE.
A história de uma paixão proibida no interior do Brasil.
Os personagens usam apelidos na troca de bilhetes.
Para impedir um namoro, uma mentira foi contada.
Mas...Toda mentira tem perna curta...
RELATOS DO 3º ANO DE 2010
TOMA CUIDADO QUE O HOMEM VEM AÍ " PASSAREDO CHICO BUARQUE Os alunos cantaram e pintaram vários passarinhos. Esta poesia ilustrada por eles ficou maravilhosa! LENE |
É HORA DE POESIA!
Agora o terceiro ano está estudando o gênero poético. Na última aula da 306, por exemplo, os alunos puderam conhecer vários poemas e poetas, pois a sala de literatura estava decorada com um varal e vários livros de poesia em cima das mesas, por si só uma novidade. Mas o momento de maior emoção foi "reencontrar" a autora Sylvia Orthof, que eles já haviam estudado no início do ano, agora como poetisa. Lemos alguns poemas de A poesia é uma pulga (1991) e trechos de O rei preto de Ouro Preto, outro livro de Sylvia Orthof que o aluno João Victor coincidentemente havia pego emprestado na sala de leitura. Puxa, que agradável! Os poemas foram analisados pelas suas temáticas, pelas rimas que apresentavam ou não, bem como pelo seu ritmo, pela sua musicalidade (ou sua métrica). Depois cada aluno pode escolher um poema do varal ou dos livros para copiá-lo e ilustrá-lo. Foi a hora que a Júlia (306) aproveitou para tirar o livro de Sylvia das minhas mãos e procurar o poema Vassoural para copiar e ilustrar do seu jeito.
A aula foi muito produtiva e agradável e poderia apresentar aqui muitos poemas muito bem ilustrados pelos alunos, mas não farei isso. Quem quiser ver esses poemas é só procurar o varal de poesias na sala de Literatura. Estão todos lá para o nosso deleite. Lá você também vai encontrar o poema Passaredo, de Chico Buarque, cuidadosamente ilustrado à guache, também pela turma 306!
Parabéns pelo capricho. A sala está linda!
Vassoural
A bruxa tem um jardim
plantadinho de vassouras.
Quando as vassouras esticam,
amarelam, bem maduras,
elas se largam do chão
e voam pra noite escura.
Varre, varre vassourinha,
varre o preto e mostra a lua,
varre a noite, limpa a estrela,
poesia ninguém segura!
(Sylvia Orthof, no livro A Poesia é uma pulga, Editora Atual, 1991)
Profª Teresa, em 21/11/2010.
E AGORA VEJAM AS OFERTAS DO
BAZAR DO MALAZARTES!!!
O terceiro ano sabe que nem só de bobos e bocós vive o folclore brasileiro. Depois de ouvir a história de Pedro Malazartes, criamos um bazar que vende cada coisa... vejam só!
HISTÓRIAS DE BOBOS, BOCÓS, BURRALDOS E PASPALHÕES
RICARDO AZEVEDO
Deste livro, os alunos do 3°ano ouviram : AS FAÇANHAS DO ZÉ BURRALDO
Finalmente, o desafio de escrever uma outra façanha, em duplas, grupos ou coletivamente com a turma toda.
Nome: Vinicius e Pedro
Turma: 301 Data: 20/09/2010
OUTRA FAÇANHA DO ZÉ BURRALDO
O Zé Burraldo estava no Brasil passando por um morro quando começou um tiroteio. Então Zé Burraldo falou para o bandido:
_ O que você está fazendo seu maluco?
E o bandido respondeu:
_ Saia daqui, seu bobão, se não eu te dou um tiro!
Mas o Zé não saiu do lugar, e o bandido lhe deu um tiro no pé. Ele ficou furioso e começou a pular, correr e reclamar dos bandidos.
Os homens atiraram mais e mais... Por sorte nenhum tiro acertou o Zé, mas ele resolveu se fingir de morto. Assim os bandidos foram embora e Zé Burraldo se mudou para a China e lá viveu feliz.
Nome: Lucas e Fellipe
Turma: 303 Data: 20/09/2010
OUTRA FAÇANHA DO ZÉ BURRALDO
O Zé Burraldo estava passeando com o seu amigo quando viu um cocô no chão e perguntou:
_ O que é aquilo?
E seu amigo respondeu:
_ É um cocô!
E assim, começou a discussão:
_ Não é, não!
E o amigo rebateu:
_ Então, vamos fazer um teste?
Ele chegou mais perto, disse que o cheiro era de cocô, a textura era de cocô e até o gosto era de cocô...
No mesmo instante, sem pensar, Zé provou e disse:
_ Mas, não é que é cocô!
E o amigo completou:
_ Ainda bem que nós não pisamos!
COLÉGIO PEDRO II
OUTUBRO DE 2010
OUTRA FAÇANHA DO ZÉ BURRALDO
Texto Coletivo da Turma 307
Zé Burraldo estava jogando futebol com seus amigos. Zé foi escolhido para ser o goleiro.
Quando um jogador do outro time chutou a bola, ele começou a correr de um lado para o outro, dando cabeçadas na trave e a bola entrou. Feliz da vida, Zé comemorou o gol do time adversário.
O time todo chegou perto dele e começou a reclamar:
_ Poxa, você agarra bem !?!?!?
Zé ficou confuso e falou :
- Agarrar o quê ?
Um amigo irritado gritou:
- A bola !
Zé fez cara de espanto e falou:
- Ué, ele chutou a bola com muita força e eu pensei que ia me machucar!
AULA DE LITERATURA PROF. JUCELENE
AS MIL E UMA NOITES
As Aventuras do Simbad
O 3° ano viajou pelas Mil e Uma Noites com as histórias de Sherazade : O Mercador e o Gênio, O Pescador e o Djim, O Jardim dos Encantos, Os Três Príncipes Irmãos, Azur e Asmar, Ali Babá e os 40 Ladrões e, finalmente, Simbad, o marujo.
Acredita-se que Simbad fez sete viagens pelos mares a leste da África e ao sul da Ásia, onde encontrou aventuras fantásticas que o levaram a lugares mágicos, encontros com monstros e fenômenos sobrenaturais. Após ter concluído suas viagens, tornou-se um rico comerciante em Bagdá. Certo dia, passou pela rua em frente a sua casa um pobre carregador de mercadorias também chamado Simbad que questionou por que também não fora abençoado com a riqueza e padecia no trabalho braçal. O marujo escutou as queixas do carregador e decidiu contar-lhe suas aventuras, justificando , assim, porque alcançou tal fortuna.
Simbad, o marujo, vê a tranformação de uma bela ilha em uma baleia que estava adormecida no meio do oceano e também encontra uma construção branca de forma oval que descobre tratar-se do ninho do gigantesco Pássaro Roca. Depara com uma ilha povoada por numerosos macacos e gigantes que se alimentam de carne humana. Ele consegue por fim num fantasma que, há muito tempo, assustava os navegadores, o velho do mar. Finalmente, no mar da China, é resgatado por um velho chinês , de quem recebe uma fortuna para casar-se com a filha, uma linda moça. Mas, retorna a Bagdá e a sua cultura.
MIL E UMA NOITES-UM TAPETE DE HISTÓRIAS
UMA VELHOTA MINEIRA E SYLVIA ORTHOF VIRANDO CAMBALHOTAS
Júlia Limia
Coloquei aqui algumas fotos de fantoches criados a partir de uma aula que tivemos com o terceiro ano. As crianças ouviram algumas histórias de Sylvia Orthof e, ao longo das aulas, comentamos com elas algumas características que compõem o estilo da autora: as marcas do texto poético mesmo na prosa, o humor e narrativas que fogem do senso comum, inaugurando um passaporte para o lúdico e a fantasia dentro do texto literário.
"A velhota Cambalhota" vem com todos esses elementos e muita irreverência. Sylvia desconstrói qualquer imagem que se pode ter de uma velhinha mineira que freqüenta a igreja. Cambalhota mora num trem que dispara por Ouro Preto carregando a moradora da casa, um padre, anjos barrocos e o poeta Dirceu. Num desafio ao recato e às boas maneiras, o texto termina com Cambalhota afirmando sua disposição de viver na contramão do que manda o recato e o bem senso:
"Quem não gostar dessa história, /até logo, passe bem.../ eu sou aquela velhota/ que mora na casa-trem.
Planto a vida do meu jeito,/ quem quiser plante também"
Quem desafia o leitor: a autora ou a Cambalhota? O texto não esclarece e nesse desafio fomos nós a inventar muitas Cambalhotas e padres diferentes.
Lida a história, depois de uma breve conversa, ofereci às crianças um quadrado de pano preto que seria o corpo da velhota ou do padre. A tarefa do dia seria dar um rosto e enfeitar o personagem com rendas, tecidos diferentes, paetês, penas... O resultado da aula foi uma profusão de fantoches vestidos de preto, mas coloridíssimos em seus muitos enfeites.
Mesmo buscando incentivar esmero e dedicação nas tarefas realizadas, o resultado plástico não é o mais importante. Na brincadeira de criar um fantoche, quanto mais tempo a criança se dedica à sua criação, mais elementos ela utiliza para compor seu personagem e sua história. As velhotas e padres são criações diferenciadas de acordo com o empenho e o desejo de seus criadores. Assim no final da aula, todos trazem para a roda sua tarefa realizada sem julgamentos, sem exclusão.
Criados os fantoches, a tarefa seguinte seria apresentá-los. Cada criança ficou com o seu para brincar um pouco e pensar na voz que ele/ela teria. Depois em roda, todos apresentaram seus fantoches que deveriam saudar as crianças, dizendo seu nome e onde moravam. Algumas crianças foram além e deram show na apresentação. Outros não ousaram dar voz aos fantoches e simplesmente disseram o nome de sua criação. Novamente lembro que o caráter cênico desta apresentação é incentivado, mas não é obrigatório. A maioria das crianças tem prazer em se apresentar, criar vozes, personagens. Mas alguns poucos são tímidos demais e são respeitados. Nossa proposta é priorizar o prazer no contato com o texto literário e, nesse sentido, propostas cênicas ou plásticas são estratégias para chegar a esta finalidade.
AGORA, O 3º ANO ESTÁ CURTINDO AS MIL E UMA NOITES
O slide a seguir apresenta a aula em que eles conheceram um pouco da cultura árabe e alguns dos trabalhos realizados.
O JARDIM DOS ENCANTOS
Júlia Limia
O terceiro ano está ouvindo várias histórias das mil e uma noites, unidade de trabalho a que dedicamos um carinho especial. É a oportunidade de conhecer novas histórias, conversar sobre diferentes culturas, apreciar uma estrutura de texto diferente, já que as histórias de Sherazade costumam apontar para continuações. É uma forma de manter o ouvinte sempre curioso e interessado na aventura seguinte.
O Jardim dos encantos foi a última história contada por Sherezade e é importante comentar com os ouvintes o quanto os jardins são apreciados entre os árabes.
Propus às turmas de terceiro ano a criação de um jardim reativando um canteiro abandonado que fica em frente à sala de Literatura. As crianças aceitaram e foram na maior animação revolver a terra, tirar pedras e plantar mudas de várias flores. Tarefa realizada, as crianaças foram às demais turmas da escola informar a respeito do canteiro e pedir que todos tomassem cuidado para não prejudicar as mudas.
Agora é esperar as flores crescerem para que o futuro jardim seja mais um espaço de ouvir e contar histórias...
JARDIM DOS ENCANTOS - MAIS UMA HISTÓRIA DAS MIL E UMA NOITES
O 3º ano resolve construir um jardim encantado no pátio do Pedrinho.
OUTROS JARDINS ENCANTADOS
Jucelene Teixeira
DEMOROU, MAS CHEGOU O JARDIM DA 306!...
"SYLVIA NA FLISC"
Os alunos da 306 lançaram, na FLISC, um jornal chamado BALUGANGA que está repleto de informações sobre a autora. Também, fotos, autógrafos, caricaturas, passatempos e atividades realizadas na sala de literatura. Procurem...
UM POUCO MAIS DE SYLVIA ORTHOF
Sylvia Orthof nasceu no Rio de Janeiro, em 1932, filha de um casal de judeus austríacos que deixou Viena entre as duas guerras, para buscar paz e trabalho. Filha única de imigrantes pobres, teve uma infância difícil. Aprendeu a falar primeiro alemão e falava português com sotaque e errado até a idade escolar. Aos 18 anos, foi estudar teatro em Paris. Um ano depois, voltou ao Brasil e trabalhou como atriz no Teatro Brasileiro de Comédias, em São Paulo (o TBC), e, no Rio, atuou com grandes nomes do teatro e da TV. Escritora muito amada, com a sua irreverência poética inesquecível, publicou mais de 100 livros para crianças e jovens e teve 13 títulos premiados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil com o selo Altamente Recomendável para Crianças. Sylvia morreu em 1997, mas até hoje exerce grande influência sobre um grande número de autores infantis.
Sylvia Orthof antes de falecer deixou uma pequena caderneta com os poemas escritos no hospital. Estes versos, junto com outros que vinham sendo preparados para a editora Paulinas, vieram a formar o livro Pequenas orações para sorrir. Se eu me for,/ vou de bagagem,/ sem ter mala/ e compromisso./ Vou de anjo,/ sem ter asa,/ vou morando,/ sem ter casa./ Vou medir/ o infinito.
"SYLVIA NA SALA DE LITERATURA"
No trabalho com autoria que desenvolvemos em literatura, Sylvia Orthof é a autora escolhida para o 3°ano. Um dos livros que usamos foi Se as coisas fossem mães. Uma maravilhosa poesia que faz pensar: o que é ser mãe? E mais, quais são as “formas existentes de mãe”...
As crianças se deliciaram com a maneira lúdica que Sylvia usou para abordar o tema. Daí, a leveza com que as crianças encararam o assunto e fizeram decalques desta poesia.
Jucelene Teixeira
gostaria de trabalhos para dar para os alunos
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