RICARDO AZEVEDO
Escritor e ilustrador paulista nascido em 1949, é autor de muitos livros para crianças e jovens.
Ganhou várias vezes o prêmio Jabuti com os livros Alguma coisa (FTD), Maria Gomes (Scipione), Dezenove poemas desengonçados (Ática), A outra enciclopédia canina (Companhia das Letrinhas), Fragosas brenhas do mataréu (Ática), entre outros prêmios como o APCA.
Tem livros publicados na Alemanha, Portugal, México, França e Holanda e textos em coletâneas publicados na Costa Rica.
No site do autor encontramos biografia, livros, ilustrações, canções, estudos, contatos e links interessantes.
Vou deixar aqui alguns livros dele que são muito bons!
E muitos outros:
http://www.ricardoazevedo.com.br/livro/no-meio-da-noite-escura-tem-um-pe-de-maravilha/
LENE
Ziraldo no Salão FNLIJ/2016!!
Na Literatura Infantil Brasileira contamos com muita gente boa ...
Nesta página pretendemos mostrar alguns autores com os quais trabalhamos e que tanto agradam nossas crianças.
Vamos homenagear um autor brasileiro por mês. Então, como no dia 8 de março comemoramos o DIA INTERNACIONAL DA MULHER, optamos por começar pelas autoras. Uma dupla homenagem a essas mulheres maravilhosas!!!
MARINA COLASANTI
LIVROS INTERESSANTES
LEITURA GOSTOSA
SUGESTÕES PARA O 5º ANO
MONTEIRO LOBATO
Sua vida seguia normal até que com a morte de seu avô,
herdou a fazenda onde passara sua infância.
De espírito empreendedor, e cheio de idéias, ele torna-se
fazendeiro. Embora os negócios não
tenham dado certo, foi durante sua vida de fazendeiro que Monteiro Lobato criou
seu primeiro personagem: o Jeca Tatu, o típico homem da roça, e que tornou-se
um símbolo nacional.
Desfeito o sonho de se tornar
fazendeiro, ele retornou à cidade de São Paulo e a vida literária. Torna-se um editor e, em 1918, acaba lançando
o seu primeiro livro, uma coletânea de contos que teve o título de “Urupês”.
Mas, em 1921, aproveitando de suas
lembranças da infância, resolve escrever um livro de leitura para ser usado
pelas escolas primárias.
Nascia aí “A Menina do Narizinho
Arrebitado”. O sucesso foi imediato, e
rapidamente “Narizinho” foi ganhando novas histórias, ao mesmo tempo em que
Monteiro Lobato foi criando mais personagens, preenchendo de fantasia o seu
Sítio do Picapau Amarelo.
Além de escrever suas histórias para
crianças, Monteiro Lobato continuou na vida pública, envolvendo-se em várias
causas nacionais, como a famosa campanha contra a exploração do petróleo por
estrangeiros, que lhe valeu um período na prisão.
Incansável, Monteiro Lobato, ao mesmo
tempo que escrevia, mantinha uma série de empreendimentos, chegando mesmo a ser
um industrial. Mas, na verdade, até o
ano de sua morte, em 1948, ele sempre sobreviveu da venda de seus livros: mais
de vinte publicações entre títulos para adultos e para crianças.
MAIS UM POUCO DE MONTEIRO LOBATO
Desde
os tempos de colégio, ele começou a escrever usando pseudônimos, e
quando entrou para a faculdade acabou formando, junto com seus colegas,
um grupo literário conhecido como "Minarete". O grupo reunia-se para
ler, discutir, estudar e conversar sobre literatura, chegando até a
manter um jornal, também chamado de "O Minarete", do qual Monteiro
Lobato participava ativamente, escrevendo e fazendo caricaturas. Mais tarde, ele descobriu que poderia ganhar dinheiro colaborando para diversos jornais. E foi através dos seus artigos que seu nome começou a se tornar conhecido.
MONTEIRO LOBATO
Monteiro
Lobato é o pai de personagens adoráveis, que vem acompanhando e divertindo as
crianças há várias gerações.
Você
provavelmente já ouviu alguma história passada no Sítio do Picapau Amarelo,
onde vivem Dona Benta, Tia Nastácia e Narizinho. E para onde vai, durante as férias, Pedrinho,
o outro neto de Dona Benta. Embalados
pelas histórias das duas senhoras, Narizinho e Pedrinho vivem, no sítio, as
mais diferentes aventuras, sempre acompanhados da boneca falante Emília, do
Visconde de Sabugosa, que é um boneco feito de uma espiga de milho, do
porquinho chamado Marquês de Rabicó, e de outros seres fantásticos e muito
engraçados.
Todos
esses personagens foram criados pela imaginação de José Bento Monteiro Lobato,
que nasceu e passou sua infância na fazenda do avô materno, o Visconde de
Tremembé, na cidade paulista de Taubaté.
Quando
pequeno, Monteiro Lobato, era chamado de Juca e costumava brincar com as irmãs
com brinquedos que então eram comuns nas casas do interior: bonecos de palha, e
de sabugo de milho, bichinhos feitos de chuchu, de mamão verde etc.
O
pequeno Juca gostava tanto de brincar como de ler, e chegou a ler tudo o que
havia para crianças em língua portuguesa. Já um pouco mais velho, ele foi para
São Paulo estudar e, por desejo do avô, acabou ingressando na faculdade de
Direito, embora preferisse estudar Belas Artes.
Capa do menino Maluquinho em espanhol. O livro já foi publlicado em várias línguas.
Essa semana é do Ziraldo, o criador do Menino Maluquinho e de muitos personagens adoráveis!
Ziraldo Alves Pinto
Ziraldo é mineiro e trabalhou em vários jornais e revistas. Ele é pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.
Seu primeiro texto famoso foi A turma do Pererê nos anos 60, primeira revista em
quadrinhos no Brasil feita por um só autor. Em 1969, publicou Flicts, seu primeiro livro infantil que conquistou fãs em todo o mundo.
Em 1980 lançou O Menino Maluquinho que já foi adaptado para teatro , quadrinhos,
ópera infantil, internet, videogame, cinema... Sempre um sucesso e a gente sabe por quê!
Vocês já conhecem muitos livros do Ziraldo, mas não custa dar uma espiadinha aqui. Quem sabe não tem uma novidade que você ainda não leu? Se quiser mais informações, vá até o site oficial do Ziraldo: WWW.ziraldo.com de onde retiramos as informações sobre ele. Não esqueça de deixar uma mensagem para ele!
O Menino Maluquinho virou uma coleção e há vários livros. Você conhece esses?
Esses são três belos livros com ilustrações e textos de Ziraldo. Os dois primeiros falam de livros e de leitura de um jeito muito diferente que o leitor só descobre quando chega ao final da história. O Pequeno Planeta Perdido tem ilustrações feitas de um jeito que só o Ziraldo podia inventar. Olha bem pra capa. Você consegue descobrir o que é esse planeta? NÃO? Então vá à biblioteca e procure esse livro!!!
Nessa coleção, o Ziraldo escreveu uma história pra cada letra. Essa é do H, que muitos alunos conhecem. Mas há outras...
TEMOS NOVIDADES!
ESSE É O LIVRO NOVO DO ZIRALDO. ALGUÉM CONHECE? MANDEM INFORMAÇÕES! ESPEREM POR MAIS NOVIDADES!
Era uma vez um menino que morava dentro de uma história em quadrinhos até que um dia...
Falta um sentido a este herói. Só descobre quem puder ler a história...
Editado pela primeira vez em 1983. Assim como os outros livros da coleção, irreverentemente,descreve a vida de uma parte do corpo; nesse caso: o Joelho Juvenal.
Editado pela primeira vez em, conta a história do encantamento do homem diante da criação de todas as coisas do mundo.
"De repente, o menino quadradinho descobriu
que tinha vindo parar do lado de fora
dos seus quadrinhos coloridos"
Esse nós não deixamos de apresentar aos alunos. Esperem por ele, 4o. ano!que tinha vindo parar do lado de fora
dos seus quadrinhos coloridos"
Falta um sentido a este herói. Só descobre quem puder ler a história...
Editado pela primeira vez em 1983. Assim como os outros livros da coleção, irreverentemente,descreve a vida de uma parte do corpo; nesse caso: o Joelho Juvenal.
Editado pela primeira vez em, conta a história do encantamento do homem diante da criação de todas as coisas do mundo.
NASCEU EM 1921, EM BELO HORIZONTE, E MORREU EM 2001, NO RIO DE JANEIRO, CIDADE ONDE MOROU DESDE PEQUENA. CRESCEU NO CONVÍVIO COM ARTISTAS, NOS SARAUS ORGANIZADOS PELO PAI, O ESCRITOR ANÍBAL MACHADO. SUA MÃE MORREU DE PARTO, QUANDO MARIA CLARA TINHA NOVE ANOS.
Em 1951, ela fundou o grupo de teatro amador O TABLADO que formou um monte de atores que hoje são famosos, como a Marieta Severo, a Claudia Abreu, a Regina Case, a Malu Mader e a Lucélia Santos. Seus alunos a chamavam de Fada Madrinha.
Em 1956, a peça O rapto das cebolinhas ganhou o primeiro lugar no concurso de peças infantis do Distrito Federal(então a cidade do Rio de Janeiro)
Em 1956, a peça O rapto das cebolinhas ganhou o primeiro lugar no concurso de peças infantis do Distrito Federal(então a cidade do Rio de Janeiro)
Em a Bruxinha que era boa(1955), uma aprendiz de feiticeira não consegue se encaixar no mundo de ambições e maldade em que nasceu. Em O rapto das cebolinhas(1956), um detetive investiga um sequestro e põe todos sob suspeita, inclusive a família da vítima - e, meio sem querer, acaba apontando o culpado.
Também em 1956, criou a peça Pluft, o fantasminha, história engraçada de um fantasma que tinha medo de menino.
Também em 1956, criou a peça Pluft, o fantasminha, história engraçada de um fantasma que tinha medo de menino.
RUTH ROCHA: OUTRA AUTORA CONSAGRADA
Essa escritora já publicou muitos e muitos livros, pois sua carreira é longa. Ela começou em 1967, escrevendo pequenas histórias para revistas. Romeu e Julieta, Meu Amigo Ventinho, Catapimba e Sua Turma, Marcelo, Marmelo, Martelo, O Dono da Bola, Teresinha e Gabriela surgiram nessa fase e somente depois é que ganharam forma de livro.
Ao lado de Sylvia Orthof e de Ana Maria Machado não pode faltar a RUTH ROCHA.
Essa escritora já publicou muitos e muitos livros, pois sua carreira é longa. Ela começou em 1967, escrevendo pequenas histórias para revistas. Romeu e Julieta, Meu Amigo Ventinho, Catapimba e Sua Turma, Marcelo, Marmelo, Martelo, O Dono da Bola, Teresinha e Gabriela surgiram nessa fase e somente depois é que ganharam forma de livro.
Publicou seu primeiro livro, “Palavras Muitas Palavras”, em 1976, e desde então já teve mais de 130 títulos publicados, entre livros de ficção, didáticos, paradidáticos e um dicionário.
São tantos livros que é dificil escolher. Vamos colocar alguns aqui, mas se você quiser pode ver outros no site da própria autora:
Essa coleção é toda ótima! Histórias rimadas, muito divertidas, que abordam alguns de nossos medos.
Almanaque Ruth Rocha e Coleção O que é, o que é? são livros que trazem sugestões de atividades e brincadeiras...
Livros que abordam diferentes temas e se dirigem a leitores mais crescidinhos.
Clássicos da cultura grega, cheios de monstros, criaturas horrendas e heróis fantásticos, tudo contado do jeitinho da Ruth Rocha.
Viu só? Livros de todos os tipos e ainda tem muito mais! E olha que não colocamos aqui aqueles que geralmente lemos nas aulas de Literatura, para não estragar a surpresa. Só damos umas pistas: são livros que têm reis mandões e que não veem o que acontece em seus reinos. Se você acertar o título desses, ganha um doce!
ANA MARIA MACHADO
Esta é a semana de Ana Maria Machado, que também é uma de nossas autoras muito queridas. Ana Maria Machado é carioca e fez muitas coisas em sua vida: começou como pintora ( e ainda pinta!), foi professora, jornalista, abriu uma livraria para crianças, mas é como escritora que ela certamente mais ganhou prêmios em sua vida. Tantos que ela nem sabe quantos são! E merecidos: um deles, o Hans Christian Andersen, recebido em 2000, é considerado o Nobel da Literatura Infantil.
Ana Maria Machado acompanhou o início da ditadura militar no Brasil e participou de manifestações contrárias. Foi presa e teve que sair do Brasil em 1969. Ela retornou ao país em 1972 e publicou suas histórias na Revista Recreio. Posteriormente essas histórias foram publicadas em livros. Muitas delas vocês escutam até hoje nas aulas de Literatura ou na Sala de Leitura.
Aí vão alguns dos cem livros que esta autora já publicou! Vejam se alguns podem agradar e formar o clube do livro da sala de vocês. Afinal, Ana Maria Machado acompanha vocês desde o Mico Maneco. Quem lembra dele?
( Dados da biografia a partir do site: www.anamariamachado.com )
Este é um sucesso no primeiro ano. Alguém se lembra do teatro na sala de Literatura?
E neste aqui a autora vai trazendo para o texto tantas cantigas de roda... algumas conhecidas, outras tão antigas que muitas crianças não conhecem mais. Em meio à procura (poética) de um travesseiro que se perdeu, os leitores/ ouvintes são levados a diferentes universos de cantigas de rodas e contos de fadas. É outro clássico garantido para o primeiro ano!
Pois é! De novo o primeiro ano tem o privilégio de ouvir a Ana Maria Machado nesse conto do nosso folclore!
Outros livros que usamos no primeiro ano e que agradam as crianças:
Esta é uma excelente coleção de textos do folclore recontados pela autora. Neste ano já usamos o volume em que a autora reconta histórias de Pedro Malasartes.
Essa dupla nossos alunos conhecem bem. Ana Maria imaginou um grupo incrível de criaturas que ficou de fora da arca de Noé. Ziraldo ilustrou. Nós contamos para o quarto ano e eles viajam! Esse é um bom livro para o clube, pessoal!
Esse também é um clássico! Manuel Lobo responde as cartas de vários lobos em busca de emprego. Nestas cartas, há várias referências a histórias com lobos, algumas muito conhecidas, outras não. Neste blog, vocês verão trabalhos feitos pelo quarto ano sobre esse livro.
Há outros livros que não usamos no momento em nossas aulas, mas são tão importantes que acho que deveriam estar aqui para que vocês conhecessem. Procurem por eles na biblioteca!
Meninas, não deixem de ler! É uma bela história sobre uma menina que está crescendo e uma bisavó talvez inventada por ela....
Este livro é uma história divertida dessas que mostram que a força bruta e a violência podem ser vencidas pela inteligência e pelo riso.
Raul tinha um problema diferente: cada vez que ficava com medo ou vergonha de dizer uma coisa, aparecia um ferrugem azul que só ele via. E aí? Como resolver esse problema?
Ana Maria Machado reconta as viagens de Simbad em um texto muito agradável. Imperdível! E para quem gosta de aventuras, veja o texto abaixo!
Tenho certeza de que cometi injustiças! A cada livro que seleciono lembro de outro tão bom ou melhor do que o anterior... Espero que os leitores de nosso blog se interessem pela autora e entrem em seu site: www.anamariamachado.com . Vocês encontrarão muitas informações sobre ela!
VAMOS HOMENAGEAR SYLVIA ORTHOF!!!
"Entrar numa história de Sylvia Orthof é encher os olhos de susto, mas não um susto de tremer perna ou bater queixo. O susto que as histórias de Sylvia dão na gente são carregados de perplexidade, arregalam a gente por dentro, dão largura no pensamento."
Rosa Amanda Strausz, escritora